-Oi.

[cheguei com um vestido roxo, cabelos presos e sem maquiagem]

-Oi, linda.

[responde ele com ar despretensioso e cínico.]

-Eu vim aqui pra te dizer que não aceito mais essa condição.

[a condição de ser só sexo na vida dele]

-Você ta cheirosa, vem aqui, se encaixa em mim. Tava agorinha pensando nessa sua pele morena gostosa.

[E me puxa pra perto dele, encosta o corpo no meu, quando sinto sua excitação estremeço, começa beijar meu pescoço, escorrega a língua pro meu colo, abaixa meu vestido e devora meus seios, alternando entre chupadas, mordiscadas e lambidas, brinca com o biquinho e sorri. Se ajoelha e me segura pela cintura, roçando a barba por cima do meu vestido, desce as mãos pra minha bunda e aperta, entra todo atrevido por debaixo do meu vestido e com força arranca minha calcinha, faz um comentário sobre ela que eu nem consegui entender]

-Eu vim aqui pra te falar uma coisa, não vai prestar atenção?

[Ele se levanta e beija minha boca, mas um beijo guloso, um beijo quente e tira meu vestido, me deixa inteira pro pecado, pronta pra ele comer. Olha meu corpo e me olha nos olhos e diz: delícia, você é minha delícia. E sinto sua língua me preenchendo, meu corpo se contorce, rebolo, gemo, me ofereço, me entrego. A cena dele me chupando é fantástica, ele sabe certinho como fazer, não sabe meu ponto G, sabe meu abecedário inteiro. Intercalo gemidos abafados, com palavras chulas, com pedidos de mais, até derramar nele toda minha vontade. Quente. Fico sem voz, corpo em êxtase. Ele se levanta, me olha e diz:]

- O que você queria mesmo me falar?

- Que eu vim aqui pra te chupar, seu filho da puta!

Fernanda Gregório.