terça-feira, 13 de setembro de 2011

A ensinaram a dizer "oi" e "tchau" para todos os que passasem por ela. Estava no colo, já passava em muito o horário que dormia com seu um ano e poucos meses. Andavam em direção ao carro e seus olhos fechavam e abriam e fechavam. Disse "tchau" para o flanelinha. Foi a única que disse. Essa é uma das magias de ser criança. A única que mesmo esgotada pelo dia ainda enxerga a todos, sem distinção. Sempre. A única naquele carro para quem ninguém é invisível.



Manuela D´Ávila em  Bola de meia, bola de gude.

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