domingo, 1 de maio de 2011

Não sabes...

Da dor do meu pranto.
E do ódio que me consome.


Não sabes...
Do mal existente nas tuas palavras e nos teus atos.
Tenho pena de ti. E de mim.
Eis que sou condenada a compartilhar  tua dor.


Coitado!
Pensas conhecer-me.
Não sabes oque está guardado nas profundezas de mim...
Minhas cicatrizes mais recentes.
Minhas dúvidas.
Experiências.
Nem sabes que as dores que sentia quando criança, pioraram.
Nem sabes.

Compartilhaste comigo o mesmo ventre.
Pórem não sabes mais, oque trago em mim.
Só conheces o permitido e isso não é tudo.


Tenho pena do que o mundo fará contigo. 
Pena da sua falta de compreensão, da ingratidão.
Não entendes o que anda acontecendo, estás doente e nem percebes.


E ainda crê conhecer-me.


Nem sabes que agora em meu quarto escrevo e choro
com ódio e pena de ti.


Chove lá fora e dentro de mim.

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